"Minha paz"- Como assim ?

Conta-se a comovente história de uma senhora sul-africana chamada Ellen Tipnar. Não dá para enumerar as muitas tragédias que aconteceram na vida dela. Ela perdeu a visão ainda em tenra idade, ao submeter-se a um exame devido a uma leve dor nos olhos. A enfermeira colocou ácido nos olhos dela em vez de colírio.
Após alguns dias, uma de suas pernas foi amputada devido a uma dor cruciante.
E mais tarde ela contraiu lepra. Enquanto morava num centro para leprosos, o filho morreu de poliomielite. Imediatamente depois disso, o marido amado morreu de câncer.
Quando ela recebeu alta do centro, estava tão desfigurada que ninguém conseguia reconhecê-la. Com 55 anos de idade, já havia feito 56 grandes cirurgias. Que vida desanimadora ela teve! Porém, apesar de tudo, ninguém jamais a havia visto triste. Ela nunca perdia uma chance de partilhar o amor de Deus e todas as coisas boas que Ele havia feito para ela.

A Bíblia fala sobre um Homem inocente chamado Jesus.  
“Foi desprezado e rejeitado pelos homens, um homem de dores e experimentado no sofrimento. Como alguém de quem os homens escondem o rosto, foi desprezado, e nós não O tínhamos em estima” (Isaias 53:3).

Leia também Isaías 53:7: " Ele foi oprimido e humilhado, mas nao abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele nao abriu a boca."
Somente os piores criminosos morriam como Jesus morreu. Ele era poderoso o suficiente para orar ao Pai pedindo legiões de anjos para protegê-Lo.
" Acaso pensas que nao posso rogar a meu Pai, e ele me mandaria neste momento mais de doze legioes de anjos? " (Mateus 26:53).

Esses anjos resolveriam o caso em segundos. Em vez disso, submeteu-Se à vontade de Deus o Pai, e assim não só nos disse, mas nos mostrou o que significa a verdadeira paz.
O mesmo Jesus disse:
“Deixo com vocês a paz. É a Minha paz que Eu lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Não fiquem aflitos, nem tenham medo” (Joao 14:27) 
 .
Portanto, quando vier uma situação probante, não estaremos dizendo: “Por que eu?”, mas: “Prova-me, Senhor!”

(Licao de 2009)

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