Crença e Descrença

Quanto cremos de coração? Chegai-vos a Deus e Ele Se chegará a vós outros. Isto significa estar muito com o Senhor em oração. Quando os que se educaram no ceticismo e acalentaram a descrença,
entretecendo dúvidas em sua experiência, estão sob a convicção do Espírito de Deus, reconhecem ser seu dever pessoal confessar sua descrença.
Abrem o coração para aceitar a luz que lhes foi enviada, e, pela fé, passam do pecado para a justiça, e da dúvida para a fé.
Consagram-se a Deus sem reservas, para seguir Sua luz em lugar das faíscas que eles mesmos acenderam. Ao manterem sua consagração, verão crescente luz, e ela vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.
A descrença que é acalentada na alma tem um poder sedutor. As sementes da dúvida que eles estiveram semeando produzirão sua colheita, mas devem continuar a arrancar toda raiz de descrença. Quando são desarraigadas essas plantas nocivas, elas cessam de crescer por falta de nutrição em palavra e ação. A alma deve ter as preciosas plantas da fé e do amor introduzidas no solo do coração e entronizadas ali.
Idéias Confusas Acerca da Salvação
Não podemos compreender que a coisa mais dispendiosa no mundo é o pecado? Ele ocorre à custa da pureza de consciência, ao preço de perder o favor de Deus e dEle separar a alma, perdendo afinal o Céu. O pecado de entristecer o Santo Espírito de Deus e de andar em desacordo com Ele tem custado a muitos indivíduos a perda de sua alma.
Quem pode avaliar as responsabilidades da influência de todo instrumento humano a quem o Salvador adquiriu pelo sacrifício de Sua própria vida? Que cena se apresentará quando se assentar o tribunal e se abrirem os livros para atestar a salvação ou a perda de toda alma! Será necessário a infalível decisão dAquele que viveu na humanidade, amou a humanidade, deu a vida pela humanidade, para fazer a atribuição final das recompensas aos justos leais, e da punição aos desobedientes, aos desleais e injustos. Ao Filho de Deus é confiada a completa avaliação de toda ação e responsabilidade individuais. Para os que foram participantes dos pecados de outros homens e agiram contra a decisão de Deus, será uma cena terrivelmente solene.

Reiteradas vezes me tem sido apresentado o perigo de nutrir, como um povo, falsas idéias da justificação pela fé. Durante anos tem-me sido mostrado que Satanás trabalharia de maneira especial para confundir a mente quanto a esse ponto. Tem-se alongado sobre a lei de Deus e ela tem sido apresentada às congregações quase de modo tão destituído do conhecimento de Jesus Cristo e de Sua relação para com a lei como a oferta de Caim. Foi-me mostrado que muitos se conservam longe da fé devido às idéias embaralhadas e confusas acerca da salvação, e porque os pastores têm trabalhado de maneira errônea para alcançar os corações. O ponto que durante anos tem sido recomendado com insistência à minha mente é a justiça imputada de Cristo. Tenho estranhado que este assunto não se tenha tornado o tema de sermões em nossas igrejas em todas as partes do país, sendo que tão constantemente é realçado perante mim e eu o tenho tornado o assunto de quase todo sermão e palestra que hei proferido para o povo.
Ao examinar meus escritos de quinze e vinte anos atrás, [verifico] que eles apresentam a questão sob a mesma luz – a saber, que os que ingressam na solene e sagrada obra do ministério devem primeiro receber um preparo nas lições sobre os ensinos de Cristo e dos apóstolos quanto aos vivos princípios da piedade prática. Devem ser instruídos a respeito do que constitui fervorosa e viva fé.

(iasdjovem.com.br)

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